Diante da necessidade de garantir uma corrida eleitoral mais segura e transparente, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, instituiu, no último dia 8 de setembro, a criação da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e do Observatório da Transparência das Eleições (OTE).
O Observatório será formado por uma pluralidade de instituições da sociedade civil “com notória atuação nas áreas de tecnologia, direitos humanos, democracia e ciência política”, dentre elas, a Diretoria de Análises de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas, representada por seu diretor, Marco Ruediger.
Os objetivos da Comissão são: ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições; aumentar a participação de especialistas, entidades da sociedade civil e instituições públicas na fiscalização e auditoria do processo eleitoral; e contribuir para resguardar a integridade do processo eleitoral.
Por sua vez, caberá ao Observatório colaborar com o CTE e o TSE nas tarefas de ampliar a transparência de todas as etapas do processo eleitoral, aumentar o conhecimento público sobre o sistema brasileiro de votação e resguardar a integridade do processo eleitoral. O primeiro compromisso da FGV DAPP neste processo será a participação no Ciclo de Transparência Democrática para as Eleições de 2022, previsto para o dia 4 de outubro de 2021.