Influencers, criadores ou produtores de conteúdo das plataformas digitais. Os nomes podem variar, mas todos fazem parte da chamada Creator Economy, área que nasceu junto com as redes sociais e que, apesar de jovem, já vem impactando a economia, gerando renda e emprego. Atualmente, esse ecossistema movimenta US$250 bilhões e esse número pode chegar a US$480 bilhões nos próximos quatro anos, segundo uma pesquisa da Goldman Sachs Research.
O Brasil é um dos países com maior número de criadores e influenciadores digitais, aproximadamente 20 milhões, de acordo com dados da Factworks for Meta presentes no relatório de Macrotendências da Creator Economy da YOUPIX.
Foi tentando entender e mensurar essa área, que afeta consumidores e produtores de conteúdo todos os dias, que a Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI) realizou o estudo “Impacto socioeconômico dos negócios digitais da Creator Economy no Brasil”, em parceria com a plataforma Hotmart.
“A expectativa é de que o mercado em torno desses atores cresça. Isso traz benefícios econômicos, com geração de mais emprego e renda, por exemplo” explica Beatriz Pinheiro, professora da FGV ECMI e coordenadora do estudo.
Área movimenta mais de R$ 30 bilhões desde 2011
E os números da pesquisa realizada com seus clientes confirmam que este é um mercado expressivo e que deve continuar crescendo nos próximos anos: são mais de 300 mil trabalhos, diretos e indiretos gerados pelos criadores de conteúdo que vendem produtos digitais na Hotmart.
“Há um contingente enorme de pessoas produzindo esses conteúdos que nós consumimos nas redes o tempo todo, o que representa um mercado para os comunicólogos muito promissor e ascendente. A graduação em Comunicação Digital busca exatamente conhecer como ele funciona, suas particularidades e seus desafios para preparar profissionais qualificados e que possam trabalhar nesse mercado”, afirma a professora Beatriz Pinheiro.
O valor total de vendas (GMV, na sigla em inglês) dos criadores de conteúdo na Hotmart ultrapassou, em nível mundial, 30 bilhões de reais, considerando o volume de vendas desde 2011.
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